Contra fatos, resta o jus experniandi: Aumenta o acesso, aumenta o consumo. Manoel Pinto-Coelho defende que "facilitar o acesso à droga não é o melhor caminho para a redução do consumo"
(Presidente da Associação para um Portugal livre de Drogas desde 2004)
(Presidente da Associação para um Portugal livre de Drogas desde 2004)
"Com a descriminalização em 2001, ao contrário do que muitos calcularam, não se reduziu a criminalidade directamente associada à droga. Pelo contrário, registrou-se um aumento de nove por cento nos últimos anos (...)
As pessoas continuaram a cometer crimes sob a influência das drogas e continuaram a precisar de dinheiro para as comprar. Como o consumo aumentou - por uma maior aceitação sócio-legal - é lógico que o crime o tenha acompanhado exponencialmente.
Desde que a descriminalização foi implementada, o número de homicídios relacionados com a droga aumentou 40 por cento. Foi o único país europeu a evidenciar um aumento significativo de homicídios entre 2001 e 2006. O consumo de droga em Portugal aumentou 4,2 por cento - a percentagem de pessoas que alguma vez na vida consumiram drogas passou de 7,8 por cento, em 2001, para 12 por cento, em 2007.
Portugal continua a ser o país com maior incidência de HIV/AIDS relacionada com o consumo de droga injetada (85 novos casos por milhão de habitantes em 2005 quando a maioria não ultrapassa os cinco casos) e o único que registrou um aumento recente."
Diário de Aveiro
Manoel Pinto-Coelho defende que "facilitar o acesso à droga não é o melhor caminho para a redução do consumo"
(Presidente da Associação para um Portugal livre de Drogas desde 2004)
Manoel Pinto-Coelho defende que "facilitar o acesso à droga não é o melhor caminho para a redução do consumo"
(Presidente da Associação para um Portugal livre de Drogas desde 2004)
